Δευτέρα 21 Σεπτεμβρίου 2015

Pobreza em África

 
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A continuidade dos conflitos armados, o avanço de epidemias e o agravamento da miséria marcam a história recente da África e contribuem para o isolamento económico do continente. Algumas nações alcançam relativa estabilidade política e desenvolvimento: é o caso da África do Sul, responsável por um quinto do PIB africano, graças à exportação de ouro, minério de ferro, diamante e carvão e a maciços investimentos no parque industrial, e dos países árabes da chamada África Branca, ao norte, como Líbia, Argélia e Egipto, onde a economia está baseada na exploração de petróleo e gás natural. Enquanto isso, a região da África Subsaariana, que abrange os países de população negra situados ao sul do deserto do Saara, é a única área do planeta que regrediu economicamente em relação à década de 60. O continente é marcado também pelos conflitos etno-religiosos, tanto entre clãs e tribos na África Negra, quanto entre guerrilheiros fundamentalistas e o governo nos países islâmicos.

Após o processo de descolonização, entre as décadas de 1950 e 1970, as guerras civis tornaram-se constantes na região da África Subsaariana, já que as fronteiras políticas dos Estados nascentes não obedeceram às divisões étnicas, religiosas e linguísticas dos povos nativos. Desde então, cerca de 20 nações africanas já entraram em guerra. As ricas reservas de minérios, com enorme potencial para impulsionar o desenvolvimento económico, funcionam, ao contrário, como motor de alguns conflitos.



Há fome e subnutrição crónica em quase 20 países. O maior problema na área da saúde é a propagação de epidemias. Cerca de 90% dos casos mundiais de malária ocorrem na África Subsaariana e 71% dos portadores do vírus HIV no planeta vivem na região. Em Botsuana e Zimbábue a Aids atinge 1 em cada 4 adultos. Por causa da SIDA, a expectativa de vida dos africanos cai drasticamente. Em 1990, ela era de 59 anos e até 2005 deve baixar para 45 anos.

O atraso económico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado. O Produto Interno Bruto (PIB) da África representa apenas 1% do total mundial e o continente participa de apenas 2% das transacções comerciais que acontecem no mundo (participava de 6% nos anos 60). O resultado é que 260 dos 600 milhões de habitantes da África vivem com até um dólar por dia, abaixo do nível de pobreza definido pelo Banco Mundial.

 

Impulsionado pelo crescimento da África do Sul, o bloco económico SADC (formado por 14 países) se firma como o pólo mais promissor do continente. Nos países do mundo árabe, ao norte, a exploração de petróleo e gás natural traz riqueza a nações como Argélia, Líbia e Nigéria, apesar da oscilação do preço desses produtos no mercado internacional.

Características físicas - Um terço do território é ocupado pelo deserto do Saara (8,6 milhões de km2). Nessa parte árida, porém, se localiza uma das regiões mais férteis do globo: a faixa de terra banhada pelo rio Nilo. Na porção úmida equatorial, encontram-se as florestas tropicais, que perdem densidade e se transformam em savanas à medida que se distanciam para regiões mais secas, ao norte e ao sul. A cobertura vegetal tem sido reduzida pelo desnatamento, e o aumento das áreas desérticas é um dos principais problemas ambientais do continente. O litoral é regular, com poucas ilhas. O clima é quente (equatorial ou tropical) na maior parte do território, excepto nas extremidades sul e norte, onde é temperado.

Religião e idioma - Ao lado de cultos animistas, praticam-se o islamismo, o cristianismo e o hinduísmo. Predominam as línguas e os dialectos do tronco africano e do tronco camito-semítico. É grande a influência do português, do francês e do inglês, idiomas dos principais grupos colonizadores.

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